“a escritura se encontra em toda parte onde as palavras têm sabor (saber e sabor têm, em latim, a mesma etimologia). Curnonski dizia que, na culinária, é preciso que ‘as coisas tenham o gosto do que são’. Na ordem do saber, para que as coisas se tornem o que são, o que foram, é necessário esse ingrediente, o sal das palavras. É esse gosto das palavras que faz o saber profundo, fecundo.” (Roland Barthes. In: Aula.)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Solidão
"Talvez eu quisesse falar comigo mesmo e não tivesse nada a dizer (...)."
(John Steinbeck. In: O inverno da nossa desesperança, p. 71-2).